quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

As casas são como as pessoas, também têm frio (7º dia)

Mais uma vez sigo as pisadas das minhas musas Ema e Vanessa e decido poupar o gás do aquecimento e o corpo do frio que entra pelas portas e janelas de madeira.

Não vou correr as cortinas que a casa é de portadas (dá no mesmo), mas confesso que me foi preciso uns dias para me habituar à ideia, que me pareceu óptima, de pensar a casa como um ser vivo, que precisa de ser agasalhado e protegido do frio e humidade (aqui na praia o Inverno é um caso sério às vezes).

Pergunto-me porque é custa tanto implantar (ou mudar) um hábito mesmo simples, neste caso o de fechar as portadas das janelas de manhã e à noite? E não é isso que estes ecodesafios são no fundo, mudanças ou implantações de hábitos? O hábito faz o monge, mas como é que o monge faz o hábito? Tema para outro post, deixo-vos um provérbio Português (desta enorme lista) a propósito disto tudo: O hábito aquece, mas é preciso vesti-lo.

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