sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Fazer backups ecológicos (e baratos - dia 15)

A Vanessa propõe utilizar uma USB para backup dos seus trabalhos no computador. Penso que é melhor solução que os CDs, mas não será uma USB de capacidade inferior a 1 DVD que protegerá TODOS os documentos, quando muito os mais sensíveis, de uso diário ou quase. Alem de custar dinheiro, será que podemos confiar num objecto tão perdível ou roubável para pormos os nossos segredos e trabalhos importantes?
Que tenho eu feito até agora: CDs e DVDs regraváveis periódicos para a pasta dos documentos e, ultimamente, a compra dum disco externo ao meu portátil de que me quero desfazer. Onde colocar os 13 GB dos documentos actuais em segurança, por um custo (ambiental e não só) mínimo?
Estive a estudar a questão sobre outro ângulo, a dos backups virtuais. Já usei vários armazenamentos em sites que, gratuitamente, deixam alojar as nossas coisas numa área reservada. Nenhum tem a versatilidade e actualidade do Google Docs (Gdocs), que tantas empresas utilizam para os seus backups, será que que poderia fazer o mesmo? Fui ver como funciona e achei que pelo preço anual duma Pen (5€) consegue-se 20 GB de armazenamento, eu nem preciso de tanto. E posso sempre usar o que já me dão de graça:

  • 1 GB de armazenamento apenas para fotos e vídeos (Picasa+Blogger). 
  • Mais de 7 GB (continua crescendo) para mensagens do Gmail. 
  • O Google Docs fornece 1 GB para todos os documentos, folhas de cálculo, apresentações e arquivos.
Isso daria 9 GB úteis totais mas há perdas porque "o armazenamento gratuito de um produto não pode ser utilizado por ou transferido para outro produto". Não chega, até porque o Gmail não pode contar para a informação que tenho no disco, ou será que pode? 
Lembrei-me de que utilizei em tempos um programinha (só 300K) para fazer backups no Gmail duma forma transparente, o "GMail Drive shell extension" , gratuito e muito fácil de operar: fica-se com um drive extra, como os outros, para onde se pode copiar, ou ler qualquer pasta ou ficheiro. Assim, aproveitei uma conta inactiva do Gmail que limpei no post do dia 6 , para ter um disco extra para onde posso ir despejando os meus documentos antigos. O programa, sem a nossa intervenção, vai mandando, lendo, apagando e até movendo (gravando e apagando) os ficheiros utilizando a conta inactiva, enquanto simultâneamente estou a ler os meus mails na activa, sem conflitos. E leva metade do tempo a carregá-los que o Gdocs.

Quanto aos documentos actuais, o GDocs é insubstituível pois me permite editá-los, partilhá-los ou simplesmente lê-los duma forma interactiva. Ou o Picasa para as fotos. E todas estas opções me deixam com a minha pen livre para carregar ficheiros entre computadores, onde ele é insubstituível. A beleza disto é que, onde tiver acesso à internet, vou passar a ter acesso a todos os meus documentos, pelo menos aqueles de que fiz backup. E já posso vender o disco externo e reconverter CDS e DVDs regraváveis com os backups actuais.

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